top of page

Historia

Nascido em Leona, Texas, Collins era parente distante de Lightnin’ Hopkins e cresceu aprendendo música e tocando violão. Mudou-se com a família para Houston quando tinha sete anos, e, durante os anos 40 e 50, absorveu os sons e estilos de blues do Texas, Mississippi e Chicago. Seu estilo envolveria estes sons. Ele citava com freqüência gente como John Lee Hooker, o organista Jimmy McGriff, junsto com Hopkins, Guitar Slim e Clarence “Gatemouth” Brown como influências em seu som. Formou sua primeira banda em 1952 e, dois anos depois, já era a atração principal de vários clubes de blues em Houston. No final dos anos 50 Collins começou a usar as Fender Telecaster. Mais tarde ele escolheu a Fender Telecaster Custom 1966 com captadores Gibson em posição de braço e um amplificador de 100 watts de frente prateada Fender, com reverberação quadrifônica, como seu equipamento principal, e desenvolveu um estilo único com afinações menores, notas sustenidas, e um dedilhado agressivo. Frequentemente usava um capo em sua guitarra, particularmente na quinta, sétima e nona casas. Ele tinha preferência pela afinação em ré menor (de baixo pra cima: ré-dó-ré-sol sustenido-dó-ré). O encarte de seu cd “Ice Pickin” dizia que Albert afinou em ré menor-ré-lá-ré-fá-lá-ré. Não usava palheta, usava somente seu polegar e o indicador. Collins creditava o seu jeito diferente de tocar a seu primo, Willow Young, que teria ensinado a ele. Collins começou a gravar em 1958, lançando singles, incluindo muitos instrumentais como “frosty”, de 1962, que vendeu milhões de cópias, em selos texanos como Kangaroo e Hall-Way. Alguns destes singles foram reunidos no álbum “The Cool Sounds of Albert Collins” pelo selo TCF Hall (mais tarde reeditado pelo selo Blue Thumb como “Truckin’ with Albert Collins”). Na primavera de 1965 ele se mudou para Kansas City, Missouri, onde criou uma reputação para si, e foi lá também que ele conheceu a sua esposa, Gwendolyn. Muitos dos estúdios de gravação de Kansas City estavam fechados no meio dos anos 60. Impedido de gravar, Collins foiu para a California em 1967. Viveu em Palo Alto por um curto período antes de ir para Los Angeles e tocou em muitos locais populares entre a contracultura. No início de 1969, depois de um concerto com o Canned Heat, os membros da banda o apresentaram para a Liberty Records. Em consideração, o título do álbum de Collins, “Love Can Be Found Anywhere”, foi tirado da letra de “Fried Hockey Boogie”. Ele assinou e lançou este que foi seu primeiro álbum em 1968, pela Imperial Records, um selo irmão. Collins permaneceu na California por mais cinco anos, e era popular em shows nos quais tocava com outros artistas no Fillmore e em Winterland. Assinou com a Alligator Records em 1977 e gravou e lançou “Ice Pickin’”. Ele gravaria mais sete álbuns pelo selo antes de assinar com a Point Blank Records em 1990. Nos anos 80 e 90 Collins excursionou pelos Estados Unidos, Canadá, Europa e Japão. Tornou-se popular e foi influência para Coco Montoya, Robert Cray, Gary Moore, Debbie Davies, Stevie Ray Vaughan, Johnny Lang, Susan Tedeschi, Kenny Wayne Shepherd e Frank Zappa. Em 1983 recebeu o premio W.C. Handy por su álbum “Don’t Lose Your Cool”, que venceu na categoria de Melhor Álbum de Blues do Ano. Em 1987 dividiu o Grammy pelo seu álbum “Showdown!” (lançado em 1986) que foi gravado com Robert Cray e Johnny Copeland. No ano seguinte seu álbum solo “Cold Snap” foi também indicado para o Grammy. Em 1987 John Zorn o chamou para tocar sua guitarra em uma suíte composta especialmente para ele chamada “Two-Lane Highway” no álbum de Zorn “Spillane”. 
Junto com George Thorogood & The Destroyers e Bo Diddley, Collins participou do Live Aid, em 1985, tocando “The Sky Is Crying”e “Madison Blues” no JFK Stadium, na Filadélfia. Ele foi o único artista negro de blues a participar. Em 1986 ele participou de um concerto ao vivo filmado do Wiltern Theater em Los Angeles com Etta James e Joe Walsh. “Jazzvisions: Jump The Blues Away”. Os músicos de apoio eram os mais requisitados de L.A.: Rick Rosas (baixo), Michael Huey (bateria), Ed Sanford (B3), Kip Noble (piano) e Josh Sklar (guitarra). Em 1987 Collins fez uma participação especial no filme “Uma Noite de Aventuras” (Adventures in Babysitting), de Chris Columbus. Ele insiste com a personagem de Elisabeth Shue que “ninguém sai desse palco sem cantar um blues”, forçando as crianças a canatarem um blues antes de fugirem. Collins foi convidado a tocar no festival “Legends of Guitar”, com concertos em Sevilha, Espanha, durante a Expo ’92, onde, entre outras músicas, ele tocou “Iceman”, a faixa título de seu último álbum de estúdio. Ele fez sua última visita a Londres em março de 1993. 

Morte e Legado.


Depois de adoecer durante um show na Suíça, no final de julho de 1993, ele foi diagnosticado em agosto com câncer no pulmão, que já estava em processo de metástase, tendo atingido o fígado, com um tempo de vida estimado em quatro meses. Partes de seu último álbum, “Live 92/93”, foram gravadas em shows em setembro daquele ano. Ele morreu não muito tempo depois, em novembro, com 61 anos. Está enterrado no Davis Memorial Park, em Las Vegas, Nevada.  Collins é lembrado não somente pela quantidade de blues de qualidade que ele lançou ao longo de sua carreira que inspirou tantos outros artistas do gênero, mas também por suas performances ao vivo, nas quais ele freqüentemente descia do palco, ligado a seu amplificador por um fio de trinta metros, e se misturava à platéia enquanto tocava e continuava a tocar no lado de fora, na calçada, chegando mesmo a entrar em um ônibus em Chicago enquanto tocava, do lado de fora de um clube chamado Biddy Mulligan’s (o motorista pemaneceu no ponto de ônibus até que Collins saltasse). Collins influenciou muitos artistas e colaborou com Ron Wood, Jimmy Page, Robert Cray, Keith Richards, Johnny Nitro, Jeff Beck, Stevie Ray Vaughan, Gary Moore, B.B.King, Larry Carlton e Eric Clapton.  Ele também é lembrado por sua bem humorada presença de palco, que foi recontada no documentário “Antones: Austin's Home of the Blues”: Collins iniciou um longo solo certa noite no Antone’s, então saiu do lugar, ainda tocando a sua  guitarra. Minutos depois de Collins retornar ao palco, surge um entregador que tinha vindo deixar uma pizza que ele havia pedido enquanto estava do lado de fora.

Curiosidades

Ele tinha muitos apelidos dados pelos admiradores, como "The Ice Man" ("Homem de Gelo") e "O Mestre da Telecaster". Foi considerado o 56º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Integrantes

Albert Colins

 

Discografia

Albuns de Estudio

 

1965: The Cool Sounds of Albert Collins (TCF Hall 8002) - Link 

1968: Love Can Be Found Anywhere (Even In A Guitar) - Link

1969: Alive & Cool - Link

1969: Trash Talkin' - Link

1970: The Complete Albert Collins - Link

1971: There's Gotta Be A Change - Link

1978: Ice Pickin'  - Link

1980: Frostbite  - Link

1983: Don't Lose Your Cool - Link

1986: Cold Snap - Link

1991: Iceman - Link

2005: Deep Freeze - Link

Colaborações

1985: Showdown! with Robert Cray and Johnny Copeland - Link

1984: In Concert, Rohans Canada, 1977 - Link

Albuns ao vivo

1979: Albert Collins and Barrelhouse Live - Link

1981: Frozen Alive - Link

1984: Live In Canada - Link

1989: Jazzvisions: Jump the Blues Away - Link

1992: Albert Collins: Live At Montreux 1992 - Link

1995: Live '92/'93  - Link

1998: Molten Ice - Link

2005: The Iceman at Mount Fuji - Link

2008: Cold Tremors - Link

Coletâneas

 

1991: The Complete Imperial Recordings - Link

1993: Collins Mix: The Best Of - Link

1997: Deluxe Edition - Link

1999: The Ice Axe Cometh - Link

Cold Tremors, 1969-1973 (2008) - Link

                                                                                                                                Videos

historia
curiosidades
integrantes
discografia
Videos
bottom of page